USO DE EPIS: ENTENDA O QUE NÃO PODE FALTAR NA SUA OBRA

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Atualmente na construção civil, existem diversas atividades complexas e com os mais variados riscos ocupacionais. Desta forma, a utilização dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) é de extrema importância e deve ser considerada por todos os colaboradores, para assim, aumentar a segurança e a proteção dos mesmos contra os riscos ocupacionais identificados nos canteiros de obra.

Para garantir a segurança dos profissionais em canteiros é importante que ele esteja preparado para executar qualquer função e, principalmente, naquelas que acarretem risco à integridade, o mesmo seja previamente orientado e capacitado pelo seu empregador para a sua atividade antes mesmo de iniciar a tarefa (em atendimento a legislação, em especial as NR (Normas Regulamentadoras) que garantem o cumprimento das leis que protegem e asseguram a integridade do profissional).

Segundo Rodrigo Trevisan, gerente de QSMS da Libercon Engenharia, seguindo as análises preliminares de risco, cada grupo homogêneo de trabalhadores deve ser orientado a realizar práticas preventivas, por exemplo, o uso adequado dos EPIs. “Cabe ao empregador realizar a distribuição dos EPIs adequados, promover as instruções de uso e a fiscalização”, ressalta. Ainda segundo Trevisan, ao empregado, por sua vez, cabe promover o uso correto, bem como a manutenção e a guarda adequada dos equipamentos. Os principais EPIs, utilizados no segmento da construção civil são:

  • Capacete de segurança;
  • Protetores auriculares;
  • óculos de segurança;
  • Luvas de proteção;
  • Botas de segurança;
  •   Cinto de segurança (para trabalhos em altura).

Sendo assim, o uso dos EPIs ou equipamentos de segurança, permite que a execução dos trabalhos seja realizada de forma mais segura e em conjunto com outras ações preventivas, incorpora um bom plano de SST nas empresas.
Os EPIs mais utilizados são os seguintes: capacete com jugular; protetores auriculares; óculos de proteção; proteção facial; respiradores/máscaras de proteção; luvas; cintos de segurança; e botas. Para a execução de serviços em alturas elevadas, existem alguns tipos diferentes de cintos de segurança (para profissionais de obras): o abdominal, para trabalhos de posicionamento em altura, que permite que o profissional da obra possa ficar com as suas mãos livres para realizar uma tarefa. Já o cinto paraquedista, é adequado para a melhor movimentação em locais acima de dois metros. “A escolha pelo uso de determinado modelo vai depender tanto da obra quanto da função executada, sendo a responsabilidade do fornecimento do equipamento do empregador ou dono da obra”, complementa.

Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho

As Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho, foram sancionadas através da Lei 6.514/77 e aprovadas pela Portaria 3.214, em meados de 1978, formando assim um alicerce para  fundamentar todo o segmento de segurança e saúde no trabalho do país. A Norma Regulamentadora 35, ou apenas NR 35, estabelece os requisitos mínimos de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, em prol da segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com trabalhos em altura, assim como o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

Houve recentemente uma atualização na regulamentação da norma onde foram elaborados um novo modelo de cronograma a ser seguido de acordo com cada uma das etapas de obra onde cada fase possui um planejamento específico para garantir a segurança e as adequações necessárias. Outro ponto a ser ressaltado sobre o uso de EPIs nas obras é a importância da capacitação dos trabalhadores para que estejam aptos a operar as máquinas seguindo as orientações da norma, pois a partir do momento em que se utiliza um equipamento diferente, deve-se ter os treinamentos necessários.

FONTE: MAPA DA OBRA
LINK DA MATÉRIA: https://www.mapadaobra.com.br/gestao/uso-de-epi-equipamentos-de-seguranca/